Comovido com a situação, tida como rara nos dias de hoje, recebeu de volta a carteira, colocou-a no bolso e, após agradecer, estendeu a mão ao sujeito que lhe havia devolvido o pertence perdido. Esperando um sorriso agradecido, surpreendeu-se com a reação do sujeito que afastou-se, ao notar uma nota embrulhada entre os dedos, e indagou-lhe:
- O que é isso?
- Uma recompensa... - falou ele, inflado de sua nobre alma.
- Você acha que eu preciso disso?
Sem palavras, naquele exato instante, ele murchou, esvaziado pela ideia de que, com aquela atitude humilhante, contrariava aquele valores que pretendia exaltar.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
13 de outubro de 2010
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Um dia ele acordou, lavou o rosto e parou na frente do espelho. As escovas de dente já não estavam mais ali, ao lado da pia, uma virada para...
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nunca fui muito bom em decifrar meias palavras sempre deixava espaços em branco nas palavras cruzadas
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Em algumas noites, a lua fica toda prosa Mas, na maioria, é completamente poesia
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