Dois minutos depois do combinado, retirei o celular do bolso pela terceira vez. Após conferir os segundos que haviam passado, esfreguei o aparelho na camiseta, tentando tiras as marcas que minhas mãos, ansiosas e suadas, deixaram no visor. Após quatro ou cinco trocas de posição naquele banco de madeira, pouco confortável, ela desembarcou do outro lado da rua
Trocamos alguns olhares enquanto esperávamos por uma chance de atravessar a rua - eu já estava quase atirando-me em meio aos carros para enfim encontrá-la. Ao nos aproximarmos, ela surpreendeu-me com um beijo, daqueles mais abrasados e eu sorri, envergonhado. Depois disso, criei coragem e a pedi em namoro, como eu sempre fazia, todos os dias, antes de voltarmos para casa
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
25 de maio de 2010
-
A janela bate com força e a porta geme contida Não há mais clima
-
Era um grande garoto. Pelo menos era isso que os pais, tios e avós diziam sempre. Na maioria das vezes, ainda completavam o elogio com um af...
-
Mal sabia que seu trabalho fazia dignos apenas aqueles que colhiam os frutos de seu esforço Sádico e bem treinado, agradecia a oportunidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário