O salão de festas era bem ao lado do playground, que na época era chamado de parquinho mesmo. Os meninos, estavam todos ansiosos para brincar, mas não podiam, afinal, era dia de festinha americana e todos eram grandes demais para o parquinho. Ao menos era isso que tentavam aparentar, do alto de seus quase 12 anos, ostentando roupas novas e exibindo, orgulhosos, os sapatos da primeira comunhão.
No centro do salão, a mesa repleta de quitutes - preparados pelas mães mais habilidosas e comprados pelas mais apressadas - permanecia intocada, enquanto em cantos opostos, alinhavam-se, meninos e meninas, acanhados e insolúveis.
Naquela disposição, enfileirados frente a frente, formavam um irriquieto tabuleiro, de damas e cavalheiros, todos confabulando, ensaiando os passos a serem dados.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
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A janela bate com força e a porta geme contida Não há mais clima
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Era um grande garoto. Pelo menos era isso que os pais, tios e avós diziam sempre. Na maioria das vezes, ainda completavam o elogio com um af...
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Mal sabia que seu trabalho fazia dignos apenas aqueles que colhiam os frutos de seu esforço Sádico e bem treinado, agradecia a oportunidade
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