5 de novembro de 2010

Culatra

Ao chegar em casa naquela noite fria, ainda mais tarde que de costume, já abriu a porta reclamando:

- Quantas vezes vou ter que falar para não deixar o gás ligado?

Logo que entrou no pequeno quarto, de janelas bem fechadas, as palavras voltaram-lhe pela boca, com toda a força, arranhando-lhe a garganta

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