24 de junho de 2010

Autonomia

Mal continha-se de orgulho, após trinta e cinco anos dependendo das caronas do marido, via-se finalmente capaz de ir onde quisesse, no horário que quisesse - com uma pequena margem de erro, dos possíveis congestionamentos e atrasos

No caminho de volta, exaltada, transbordava em lições desnecessárias aos passageiros mais frequentes:

- Se quiser descer, tem que puxar essa cordinha roída!

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