No princípio, vendia almanaques e enciclopédias, pesados volumes. Depois vieram os kits multimídia, com tudo aquilo em dez ou quinze CDs.
Ele sabia trechos de cor, para impressionar. Hoje, não recorda nem mesmo o próprio nome.
Há quinze anos na rua, segue batendo de porta em porta; de mãos vazias.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
7 de junho de 2017
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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Tal qual a nata que era como se julgava ela não se misturava Com ares um tanto blasé apenas flutuava, pomposa sentindo-se a dona do lago
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No centro do auditório, a justiça permanece sentada e vendada, enquanto o apresentador aponta para um político corrupto, depois para um ladr...
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