Na primeira vez que vi os salmões atirando-se contra pedras e caindo nas garras de ursos, acreditei que estavam cometendo suicídio. Na época, explicaram-me que eles voltavam todo ano ao lugar em que nasceram, para procriarem. Também disseram que, para chegar, precisavam subir o rio, nadar contra a correnteza e enfrentar todos os perigos.
Atualmente, como o maior perigo tornou-se a água, corrosiva, os salmões, implorando por uma morte rápida, saltam mirando a boca dos ursos.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
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