24 de março de 2009

Pombos

Vivem pelas ruas, avenidas e praças. Concentram-se principalmente nas grandes cidades, mas podem ser encontrados em todo e qualquer lugar.

Alimentam-se de qualquer coisa, tem hábitos pouco higiênicos e carregam diversas doenças. Há alguns que se solidarizam, os defendem e os mantêm. Mas, a maioria das pessoas sente nojo, desvia os passos e olhares.

De vez em quando, alguns resolvem acossá-los, espantá-los ou agredi-los. E os coitados, sem terem asas para fugir, juntam o que conseguem, do muito pouco que têm, e correm.

2 comentários:

Michele Torinelli disse...

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando encontrava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

es ist nicht fragil disse...

Cara, incrível como me identifico com o sentimento de seus textos.
É muita sensibilidade. Muita palavra bem posta.
Porra, parabéns, cara!
Demais.

Estou aqui buscando uma parada que li um tempo atrás e que me tocou bastante, escrever no meu caderninho de notas, rs.

abraços, meu caro.

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