Vivem pelas ruas, avenidas e praças. Concentram-se principalmente nas grandes cidades, mas podem ser encontrados em todo e qualquer lugar.
Alimentam-se de qualquer coisa, tem hábitos pouco higiênicos e carregam diversas doenças. Há alguns que se solidarizam, os defendem e os mantêm. Mas, a maioria das pessoas sente nojo, desvia os passos e olhares.
De vez em quando, alguns resolvem acossá-los, espantá-los ou agredi-los. E os coitados, sem terem asas para fugir, juntam o que conseguem, do muito pouco que têm, e correm.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
24 de março de 2009
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
2 comentários:
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando encontrava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
Cara, incrível como me identifico com o sentimento de seus textos.
É muita sensibilidade. Muita palavra bem posta.
Porra, parabéns, cara!
Demais.
Estou aqui buscando uma parada que li um tempo atrás e que me tocou bastante, escrever no meu caderninho de notas, rs.
abraços, meu caro.
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