Explicou ao filho as coisas da vida e do tempo. Para facilitar, usou o relógio de exemplo:
- Aquele é o tempo, passando.
- Ele fica dando voltas?
- Nem sempre, às vezes passa correndo e nunca mais volta, por isso precisamos correr atrás do tempo.
No dia seguinte, após ficar horas observando o relógio enquanto o pai corria de um lado para o outro, o garoto retrucou:
- Você disse que a gente tem que correr atrás do tempo porque o tempo corre. Mas, ele tem uma perna bem maior que a outra, nem consegue correr. A gente é que tem que andar com mais calma... Para não deixar ele para trás.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
9 de junho de 2008
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
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