14 de dezembro de 2013

Polida

Em meio à profunda angústia, abriu a torneira e permaneceu estática, observando o fluxo. Após alguns instantes, pegou a esponja, o detergente e lavou a louça, com todo cuidado, deixando correr água em abundância.

Aquela era sua fuga. Pensava que ninguém faria uma loucura depois de lavar a louça: pareceria estúpida quando encontrassem o corpo.

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