Depois do primeiro tapa, a vida que começa, de ponta cabeça, lentamente esvai-se. Desde a primeira inalação de combustível, funcionamos como máquinas: eficientes e diligentes, correias e engrenagens sem freios, corroendo-se por dentro até a exaustão.
Ao final dessa jornada, hora da inevitável sorte, acabamos por perceber o que nos persegue desde aquele primeiro tapa: toda inspiração tem um pouco da vida e da morte
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
19 de abril de 2010
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
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