Depois de quinze minutos naquela mesa de bar, sem uma palavra sequer, ele contou:
- Ela me pediu um tempo.
- E o que você fez?
- Eu dei. Dei dois minutos...
Me olhou nos olhos, ameaçou sorrir, soltou o ar pelo nariz e continuou:
- Para ela juntar as coisas dela e sumir.
Virou o copo e pediu outra dose. Eu, como bom amigo, o acompanhei, da ira ao choro.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
7 de julho de 2008
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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Tal qual a nata que era como se julgava ela não se misturava Com ares um tanto blasé apenas flutuava, pomposa sentindo-se a dona do lago
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No centro do auditório, a justiça permanece sentada e vendada, enquanto o apresentador aponta para um político corrupto, depois para um ladr...
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