Como todo dia, na pia, o ritual pós-sacrifício acontecia: limpar as peles, cortar em filés, tiras ou cubos, temperar e cozinhar. Naquele dia em especial, em uma tábua de madeira, diante do altar, encontrava-se uma galinha caipira, com o pescoço torcido e ainda mantendo algumas penas.
O garoto, curioso, aproximou-se da cozinha e observou, com um pouco de nojo, a mãe manuseando aquele bicho. Ela arrancando penas, cortando a cabeça e tirando as peles. Quando reparou que ele estava ali, ele olhou para ela e perguntou:
- Mãe, o que é isso?
- Franguinho, filho!
- Então... É isso que é franguinho?
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
16 de julho de 2008
-
O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
-
Tal qual a nata que era como se julgava ela não se misturava Com ares um tanto blasé apenas flutuava, pomposa sentindo-se a dona do lago
-
No centro do auditório, a justiça permanece sentada e vendada, enquanto o apresentador aponta para um político corrupto, depois para um ladr...
Nenhum comentário:
Postar um comentário