A cada vez que se abrem
demoram mais a se fechar
os velhos portões
- enferrujados
E cada vez que se abrem
pequenos demônios escapam
já não sou mais
capaz de contá-los
- contê-los
pequenos demônios
que assombram-me
em sonhos
- assustadoramente
realistas
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
30 de junho de 2015
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
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