A noite foi perfeita. Ele escolheu um prato delicioso, um vinho ótimo e, para completar, escolheu palavras encantadoras. O ambiente era muito agradável e a companhia melhor ainda, não demorou muito para que eu me deixasse levar. Entre beijos e abraços, já adentrando a madrugada, ele disse que não queria apressar as coisas, que pretendia me respeitar, e levou-me para casa. Não se insinuou a subir comigo, não deu nenhuma indireta maliciosa. Eu fiquei sem palavras.
O insensível não sabe quanto custa fazer pé e mão, escova japonesa, perna toda e virilha cavada. Desgraçado, filho da puta! Só pode ser viado...
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
5 de março de 2010
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
Um comentário:
Muito bom seu blog. Gostei muito.
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