A língua seca pendia para fora da boca. Arfando, ele olhava em volta, procurando por um mísero gole de água que fosse.
Ao encontrar uma poça suja, resquício da última chuva, sem pensar duas vezes, prostrou-se para ao menos molhar os lábios. Mas, antes que pudesse alcançá-la, foi impedido:
- Toby, não! - após a fisgada, reduziu o alcance da coleira e continuou falando com a moça da padaria - Ele adora passear, fica de língua de fora, todo feliz!
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
21 de janeiro de 2010
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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Tal qual a nata que era como se julgava ela não se misturava Com ares um tanto blasé apenas flutuava, pomposa sentindo-se a dona do lago
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No centro do auditório, a justiça permanece sentada e vendada, enquanto o apresentador aponta para um político corrupto, depois para um ladr...
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