Caminhando pelos bairros boêmios, entre bares, botecos e salões de sinuca, acabava sempre envolvido pelos cânticos daqueles seres mitológicos. Eram todos muito parecidos, tinham em comum as barbas por fazer, camisa com os dois ou três botões de cima abertos, algum colar ou pulseira de algum santo ou padroeira, pernas de bode e chifres escondidos pelos cabelos desgrenhados ou pelo chapéu panamá.
Ao invés das flautas de outrora, para induzir os ouvintes a um estado de transe, utilizavam cavacos, surdos, pandeiros e violões de sete cordas. Apesar de terem adaptado as velhas gingas aos novos tempos, continuavam fiéis a Dionísio, aos prazeres da carne e, sem dúvida alguma, ao álcool.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
18 de junho de 2009
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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Tal qual a nata que era como se julgava ela não se misturava Com ares um tanto blasé apenas flutuava, pomposa sentindo-se a dona do lago
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No centro do auditório, a justiça permanece sentada e vendada, enquanto o apresentador aponta para um político corrupto, depois para um ladr...
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