- Hoje tem a despedida do Paulo.
- Ah é? Ele vai para onde?
- Já foi.
- Sério? Ele nem me disse tchau.
- Não disse para ninguém. Ele foi assim, de repente.
Abraçaram-se e choraram.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
8 de maio de 2008
-
O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
-
O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
-
Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
Um comentário:
Não sei porque esse poema ficou martelando na minha cabeça...
Acho que assemelhei minhas atuais despedidas com esta, que me tocou muito. E me atrevo dizer que tocará para sempre.
Postar um comentário