É duro soltá-las assim, sabendo que lá fora elas podem apanhar muito
Mas, uma vez que a separação é inevitável, nós precisamos, além de dar corpo, abastecê-las de sentidos e referências, de possíveis e intangíveis situações, antes de nos despedirmos com um adeus e boa sorte
Não adianta deixá-las trancadas no sótão, presas aos nossos conceitos, a gente tem que criar as poesias para mundo
Um comentário:
Às vezes, parece-me que o mundo já não é mais digno de poesia. Mas deixá-la trancada no sótão também não é a melhor opção.
Postar um comentário