4 de janeiro de 2011

Livres

É duro soltá-las assim, sabendo que lá fora elas podem apanhar muito

Mas, uma vez que a separação é inevitável, nós precisamos, além de dar corpo, abastecê-las de sentidos e referências, de possíveis e intangíveis situações, antes de nos despedirmos com um adeus e boa sorte

Não adianta deixá-las trancadas no sótão, presas aos nossos conceitos, a gente tem que criar as poesias para mundo

Um comentário:

Gabriel Mayer disse...

Às vezes, parece-me que o mundo já não é mais digno de poesia. Mas deixá-la trancada no sótão também não é a melhor opção.

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