Uma a uma, retirou três bananas do cacho, para não ter que pesar o talo. No carrinho já tinha arroz e feijão, farinha, manteiga e pão. Nem escolheu maçã que não ia dar para levar. Muito menos o queijo - fosse fatia ou pedaço. Agradeceu, quando viu o preço, que a patroa do marido sempre arrumava um punhadinho de carne.
Finalizadas as compras - e as economias, andava rápido pelos corredores, aquilo tudo a deixava assustada, ainda havia de chegar o dia, desventura anunciada, em que não conseguiria levar mais nada.
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
4 de fevereiro de 2010
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
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