Nos encontrávamos no mínimo duas vezes por semana
Ele, cidadão exemplar, ao final de cada encontro, dizendo-se encantado, me entregava uma lembrança que ele dizia não representar um décimo do que sentia por mim
Eu, como de praxe, aceitava o agrado, de bom grado, e partia para outro quarto, outro velho - ou garoto - babão e solitário
Exercícios literários e outras peças mal acabadas que não são adequadas para o comércio como produtos culturais.
28 de dezembro de 2008
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O triste retrato da cidade enlouquecida a ambulância detida no descaso do tráfego
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O isqueiro acende a chama Ilumina o olhar Mas fica na vontade Nem ao menos chega perto Do calor da boca
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Saiu de casa cedo, com um caderno velho nas mãos, revisando os últimos detalhes. Na mochila: uma garrafa de água, duas barras de chocolate e...
Um comentário:
Nossa! Me lembrou Bocajo... Mas cheio de bons sentimentos.
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