27 de abril de 2011

19 de abril de 2011

Birra

De braços cruzados
não dão qualquer espaço


Deixam chorar e gritar
espernear em plena rua


Até que uma hora cansa

e cala-se
após último suspiro

a pirraça da ambulância

13 de abril de 2011

Vertigem

As pessoas vão passando devagar, algumas até chegam a parar

Diante de tragédias e acidentes, sentem-se atraídas. E seguem todas o mesmo protocolo: dissimuladas condolências e tentativas frustradas de disfarçar a curiosidade; Como se entrassem em velório de estranho, apenas para espiar, da beirada do ataúde, o corpo inerte

8 de abril de 2011